"Os delegados da Polícia Civil decidiram, em assembléia realizada na manhã de ontem, não conceder mais entrevista a qualquer órgão da Imprensa, assim como ameaçaram fiscalizar as entrevistas fornecidas pela Polícia Militar para, posteriormente, comunicar o fato ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE) e ao secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Roberto das Chagas Monteiro. Pediram também o apoio dos deputados estaduais contra as medidas e intimidações do secretário.
A reação é uma forma de protestar contra a exoneração de três delegados, pelo titular da SSPDS. De acordo com Lusimar Moura, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepol), além dessas medidas, os delegados afirmam que só vão trabalhar no horário estabelecido em lei, descartando plantões extras ou participação em operações extraordinárias.
"Ficou decidido que vamos cumprir estritamente a nossa carga horária, que é de 30 horas semanais. E na nossa relação com a Imprensa não vamos poder fornecer informações. Se a PM fornecer (entrevistas), vamos copiá-las (gravar) e enviá-las para o Ministério Público e para a OAB, além de exigir do secretário que afaste esses policiais. Já que ele censurou a gente, também tem que censurar os outros. Não só com relação ao direito de imagem, mas a tudo (entrevistas)", afirmou."
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=674398
O mais engraçado é que quando eles (Delegados) receberam tratamento diferenciado em relação à questão salarial, não lembraram de igualdade com a Polícia Militar.
8 comentários:
ESSE SEC. ROBERTO MONTEIRO É UM INCOMPETENTE.UM CARA DESSES QUE QUER PROIBIR QUE A IMPRENSA E OS DELEGADOS MOSTREM A CARA DOS BANDIDOS,SÓ PODE SER LOUCO.ELE TÁ DO LADO ERRADO.OS POLICIAIS CIVIS E MILITARES TEM MAIS É QUE SE JUNTAR CONTRA ESSE DEMAGOGO, E COLOCÁ-LO PARA FORA DA SEC. DE SEGURANÇA.
As eleições do ano que vem estão mais próximas que muita gente imagina.
Vamos buscar eleger pessoas compromissadas com a PM, vê se tem gente que busque motivar o público interno.
é a igualdade de direitos, os iguais iguais e os diferentes diferentes. Na hora dos reajuste salariais PM fica com o que sobra e quando "acocham" eles (delegados), correm para pedir igualdade. Como vai haver igualdade se o PM tirar ferias ou ficar doente perde boa parte do salário.
PEC 300 a solução!
Devemos analisar nosso sistema de segurança, antes de criticar, sistema esse arcaico, onde existem duas polícias para fazer o trabalho de uma, uma ostensiva que prende, outra que fica nas delegacias para fazer o procedimento baseado no que o condutor(pertencente a outra policia)narrar, em países de 1º mundo, a polícia faz o ciclo completo, sendo ela de caráter militar ou não, quando evoluirmos com o nosso sistema de segurança, aí sim, vamos falar a mesma língua. não basta apenas copiar uniformes, "modus operandi", a mudança tem que ser estrutural, porém sabemos que não depende de nós, e sim do poder público federal, mas, como de tudo tiramos ensinamentos, podemos seguir o exemplo dos Delegados e caminhando unidos com outras instituções, podemos dar o "Start" para que isso aconteça, uma Polícia única(militar ou civil)não interessa, desde que faça o ciclo completo de polícia, a história nos mostra que grandes conquistadores que adotaram o lema"DIVIR PARA CONQUISTAR", como tática, literalmente se deram mal.
Caros colegas de farda,uma coisa havemos de convir, a polícia civil pode reinvindicar/protestar qualquer ato de intimidação por parte do secretário ou do governador, por que quando preciso sabem se unir e tem alguém que os representem, a polícia militar porém nunca se uniram ( oficiais/ praças )e na verdade não tem orgãos representativos uma vez que as associações são regidas pelo cód. disciplinar militar.Talvez quando os oficiais superiores (coronéis) que recebem gratificações de comando passarem a se importar verdadeiramente com seus comandados e deixarem de ser demagogos, possamos ser fortes para reinvindicar algo para ''todos nós''.
Caros colegas fiz uma postagem anteriormente sou policial_pmce.
Gostaria de explicitar minha insatisfação primeiro pelo fato de não puder me apresentar por viver sob um regime arcaico e ditador,e em segundo lugar de observar o erro na interpretação de alguns colegas sobre as agruras que estamos sendo submetidos, ora meus caros não podemos colocar responsabilizar somente o sec. de segurança, peos desmandos absurdos que estamos vivenciando ele também esta cumprindo ordens e é claro também não vai querer perder sua gratificação como tantos outros covardes ( delegados, coronéis, major...) que permanecem inertes, deixando transparecer para sociedade que esta tudo a contento na área da segurança pública, quem esta por trás de tudo isso é o senhor GOVERNADOR que foi colocado lá por nós policiais também com uma esperança de dias melhores, porém podemos mudar essa situação nas proximas eleições 2010 mudemos o governador e mudaremos todos os outros irresponsáveis mentirosos e opressores.
MINHA CAMPANHA NÃO É POLÍTICA, É UMA CAMPANHA POR UM TRATAMENTO MAIS HUMANO PROFISSIONAL E TRANSPARENTE...
AGADEÇO A ATENÇÃO ,QUE DEUS NOS ABENÇOE!!!
Infelizmente esse é o X da questão,não existe uma união entre os órgãos públicos de segurança todo mundo é muito individual,e isso não consigo aceitar e acredito que só uma mudança radical de postura poderemos melhorar.Exemplos notários de "fim" da instituição PM foi essa escala de serviço,gratificação em vez de salario, fim da APM, e outras aberrações que a cúpula da instituição aceitou.meus cumprimentos.
Colegas, realmente temos que passar a discutir tais problemas, que por mais nos aflige e inquieta todo o público interno, em todo o lugar onde pisamos, é uma só as lamúrias, muitas responsabilidades, e nenhuma nova fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório(art.39, §1º, I da CF/88). A credibilidade não existe. Vejo que colegas nem se olham mais. O lema é: “salve-se quem puder”. A pregação, a ordem do dia, é a covardia. Passemos a conversar com a tropa, ser unidos, esclarecendo, explicando, debatendo e tentando chegar a um denominador comum, com todos que fazem o público interno. Unimo-nos. Aquela história de vibração e idolatria, já era. O ruim é que existem ainda dissimulados que fazem de conta que nada acontece, e saem pregando utopias que nada tem a ver com nossa realidade. Existem interesses? Poucos se enganam, mas nós não. Temos que, urgente, escolher dois representantes para nossa classe, uma dos oficiais, outra das praças. Agora, sem nenhum vínculo ou conchavo político com nenhum empresário ou cacique político, um policial neutro, que realmente a tropa deposite esperança nele, de maneira que se eleito for(NÓS CONSIGUIMOS), lute pela nossa classe, que por décadas está distante dos mínimos direitos trabalhistas, da CF/88, e até mesmo do nosso Estatuto(que nada prega). Engraçado não é? Motivemos a tropa a leitura de legislação e outras literaturas. Façam requerimentos, e ajuízem ações judiciais, pleiteando seus direitos. Não ceguemos, mas iluminemos a nossa tropa, e lutemos para readquirir nossa credibilidade, que a muito passa ao largo. Pelos excelentes comentários acima, vejo que muitos já estão esclarecidos, não esclarecidos pela vontade pessoal, mas pela vontade organizacional, pela cidadania dentro dos quartéis. Pela Segurança Pública!
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