BOAS-VINDAS

É uma grande alegria receber a sua visita. Tenho o real desejo de tornar este blog um espaço onde possamos discutir, de forma aberta e sincera, assuntos de interesse profissional para todos aqueles que participam da guerra diária contra a criminalidade e a violência.
As opiniões e comentários serão de essencial importância para o sucesso deste espaço de discussões.

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

FALTA DE ÉTICA

É público e notório que o Brasil, além de ser o país da impunidade, é também o país da carência de atitudes e procedimentos éticos, independente de classe social, nível cultural ou categoria profissional. Neste último caso, a não observância dos preceitos éticos por profissionais de categorias que podem influenciar de forma marcante a vida das pessoas, como por exemplo policiais, magistrados, políticos e jornalistas, é muito perigoso e deve ser abominado por todos.
No caso dos jornalistas, principalmente por serem capazes de influenciar de uma só feita uma grande quantidade de pessoas, podendo até mesmo formarem uma opinião pública massiva, a falta de ética deve ser uma atitude completamente detestada e execrada. Um fato errôneo ou até mesmo mentiroso sobre uma pessoa pode, irreversivelmente, por fim à vida profissional, familiar, social e/ou física deste desafortunado.
Meu Deus! O que leva um jornalista a não se aprofundar em busca da verdade de sua notícia; a conduzir um fato para o lado pessoal, por interesse próprio ou de um grupo qualquer; a formular uma opinião pessoal carregada de preconceitos e sentimentos de fúria; a atribuir a alguém a responsabilidade por fatos e atos que não condizem em inteiro teor com a realidade; a destruirem a vida das pessoas, por pura irresponsabilidade?
Por qual motivo não seguem exemplos como os de Edilmar Norões e Adísia Sá?
Há poucos dias um amigo Capitão, pertencente ao BPCHOQUE, envolveu-se em um acidente de trânsito onde foi vítima. É claro que teve um bate-boca entre ele e o motorista do outro veículo (qual acidente de trânsito em que não há acirramento dos ânimos?), mas não ocorreu qualquer tipo de agressão ou violência. Disseram que ele ameaçou puxar uma arma, mas como se estava desarmado. Estão publicando notas pondo em dúvida a honestidade deste profissional, pelo fato de seu carro ser um BMW.
Mas, se estes jornalistas fossem éticos, já teriam verificado que o tal BMW do Capitão tem seu ano de fabricação em 1982, ou seja, se ele for vender e tiver muita sorte, poderá achar alguém que pague uns R$ 20.000,00, portanto muito abaixo do preço de um carro popular. Se fossem éticos, teriam verificado que este Capitão não estava armado, pois está afastado de suas atividades por depressão e síndrome do pânico (sua arma foi recolhida), ocasionada por anos de trabalho estressante e de risco que, infelizmente, não tem reconhecimento nenhum.
Este Capitão que vinha melhorando em seu quadro de saúde (já conseguindo sair de casa e convivendo normalmente com as pessoas), pelo simples fato de ter tido o seu carro batido por um motorista de caminhão irresponsável, como também por não ter aceitado ser filmado e fotografado pelos repórteres, agora é um grande vilão perante estes profissionais, sendo vítima de notinhas maliciosas nos jornais de nossa cidade nestes últimos dias.
Qualquer um de nós pode ser vítima, até mesmo eu, se este artigo chegar às mãos de algum destes jornalistas, mas mesmo assim não devemos curvar a cabeça, deixar a ética desaparecer por completo de nossa sociedade...a injustiça não pode prosperar!
ABAIXO O PRECONCEITO CONTRA OS POLICIAIS!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

SUN TZU


Sun Tzu foi um general chinês que viveu no século IV AC e que no comando do exército real de Wu acumulou inúmeras vitórias, derrotando exércitos inimigos e capturando seus comandantes. Considerado um dos maiores estrategistas militares de todos os tempos, é o autor de A Arte da Guerra, famoso livro chinês sobre táticas militares. A Arte da Guerra é considerada de grande importância nos escritos militares e estratégicos de toda a história da humanidade.
Sun Tzu afirmava que há três maneiras pelas quais um soberano pode trazer desgraça para seu exército:

1 - Ordenando que o exército avance ou se retraia, ignorando o fato de que ele não pode obedecer. Isso fará o exército vacilar;
2 - Tentando dirigir o exército de maneira idêntica à que administra o reino, desconhecendo os assuntos militares. Isso desorienta os oficiais;
3 - Empregando indiscriminadamente os oficiais, ignorando os princípios militares de comando e de adaptação das ações às circunstâncias. Isso abala a confiança dos oficiais.

O General Alberto Cardoso, grande especialista em Sun Tzu, em seu livro intitulado Os 13 Momentos da Arte da Guerra, sabiamente comenta a passagem transcrita acima, do A Arte da Guerra:

A relação de subordinação do militar ao governante é encarada por Sun sob o aspecto da responsabilidade de ambos. Tanto deve o primeiro ter consciência de que tem de obedecer àquele que enfeixa nas mãos a autoridade delegada para dirigir o país, como deve o outro respeitar a área da competência do profissional militar, evitando ingerência indevida ou emprego inadequado.

Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência...