BOAS-VINDAS

É uma grande alegria receber a sua visita. Tenho o real desejo de tornar este blog um espaço onde possamos discutir, de forma aberta e sincera, assuntos de interesse profissional para todos aqueles que participam da guerra diária contra a criminalidade e a violência.
As opiniões e comentários serão de essencial importância para o sucesso deste espaço de discussões.

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CAMINHADA PELA PEC 300

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ACRE


domingo, 1 de novembro de 2009

A DESGRAÇA DOS OUTROS...É A PROMOÇÃO DE ALGUNS.

Policial reage a assalto e mata rapaz de 29 anos
PM estava na parada de ônibus se preparando para ir ao trabalho quando foi abordado pelo bandido, segundo policiais do Ronda

Um policial militar do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) reagiu a tentativa de assalto, na manhã desta sexta-feira, e matou o assaltante Daniel Sousa da Mota, 29 anos. A tentativa de assalto ocorreu perto do viaduto da avenida Costa Mendes, no bairro Damas.
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O policial estava na parada de ônibus se preparando para ir ao trabalho quando foi abordado pelo bandido que anunciou o assalto, segundo policiais do Ronda do Quarteirão, que estiveram no local da ocorrência. O policial puxou a arma e disparou um tiro contra o tórax do homem que caiu sem vida. O PM acionou uma ambulância e a Polícia para o local e se apresentou no 34º DP, no Centro, onde prestou esclarecimentos e foi liberado.
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Até hoje, haviam 182 comentários no site do O POVO online reclamando da forma como o referido veículo de imprensa tratou do assunto; dando a idéia, no título de sua matéria, que o soldado havia tirado a vida de um pobre rapaz inocente.
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Foram postados comentários do tipo:
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"Fiquei decepcionado com este jornal que parece ficar sempre contra a polícia. Talvez um dia, quando os responsáveis por títulos desta natureza, sejam alvos da vagabundagem que assola esta cidade, mude de lado!!!"
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"So fico triste porque sempre quando os jornais fazem esse tipo de materia que tem o título PM,os mesmo tenta mudar o rumo do título do ocorrido.PORQUE O TERMO RAPAZ?SE A MATERIA TEM COMO FOCO ASSALTO,QUEM DISSE QUE RAPAZ ANDA ASSALTANDO POR AI ,SÃO OS JORNAIS, FERINDO TODA A INTEGRIDADE MORAL DE QUEM É RAPAZ,QUEM ASSALTA É ASSALTANTE.FIQUE DE OLHO NO QUE ESCREVE VIU REDATORES DE JONAIS.DETALHE O PM VAI RESPONDER POR OMICIDIO,VAI TENTAR PROVAR QUE FOI EN LEGITIMA DEFESA E SE NÃO VAI SER CONDENADO.CUIDADO COM OS DIREITO HUMANOS ,CONCERTEZA QUEM MORREU FOI UM "RAPAZ."
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Mas o pior de tudo não veio à tona; apesar do soldado ter, ele próprio, acionado uma ambulância para socorrer o bandido que ainda estava com vida, ter telefonado para a CIOPS comunicando o ocorrido e solicitado a viatura para o local, ter ido ao Distrito Policial para apresentar-se voluntariamente; tanto a composição da viatura do Ronda quanto o Subtenente Coordenador de Operações do BPChoque foram ameaçados de autuação, por dois oficiais superiores de nossa Corporação (um Coronel e um Major), se não dessem voz de prisão ao soldado que havia, em uma ação legítima, defendido-se de um marginal drogado. O soldado em questão, que conheço pessoalmente, é um excelente profissional; teve a chance de sair do local do ocorrido sem ser reconhecido, mas preferiu fazer a coisa correta.
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Infelizmente, continua aquela situação de companheiros quererem mostrar serviço às custas da desgraça dos outros.

BRIO, DIGNIDADE E HONRA


Em 3 de fevereiro de 1887, durante a chamada Crise do Segundo Reinado, O Marechal Manuel Deodoro da Fonseca remeteu carta ao imperador D. Pedro II reclamando sobre o tratamento que estava sendo dispensado aos militares brasileiros.

Em certo trecho, ele escreveu:

"A disciplina militar não permite ao soldado receber afrontos e vilipêndios; a disciplina quer no soldado - e por isso no mais alto grau - brio, dignidade e honra. A obediência do soldado não vai até o próprio aviltamento; o soldado é obediente, mas não servil; e aquele a quem não repugnaram atos de baixeza e servilismo não é digno da farda que veste..."

Não tendo recebido resposta, em 12 de fevereiro seguinte, o Marechal Deodoro da Fonseca escreve novamente ao Imperador, onde, em certo trecho, ameaça:

"...a ser negada a justiça que peço, terei vergonha da farda que visto, eu que me orgulho de pertencer ao Exército; e, nesse caso, ser-me-a uma verdadeira graça, senhor, minha exoneração do serviço."

Que sirva de exemplo para algumas pessoas que, infelizmente, apenas estão preocupadas em manter o status e perceber uma gratificação, esquecendo-se do brio, da dignidade e da honra.