As manifestações que ocorreram, na Assembleia Legislativa do Ceará, por ocasião da Sessão Solene em homenagem aos 176 anos de criação da Polícia Militar do Ceará, onde um grupo de pessoas lançou ofensas pessoais ao Comandante Geral da Corporação, só demonstra a falta de habilidade política de algumas associações para lutarem pelos direitos de seus associados. Além de ter sido um ato de má educação foi extremamente injusto, no que se refere à pessoa do Coronel Werisleik Matias.
Sei que faz parte da cultura das instituições militares o fechamento para o trato de questões ligadas a movimentos representativos, entretanto devemos admitir que muito já se evoluiu nesta área. As associações não podem ser as primeiras a dar exemplo de prepotência, arrogância, violência e ausência de diálogo.
Não devemos nos afastar um só milímetro da luta pela representatividade policial militar, mas isto não implica na realização de atos deste tipo ou qualquer outro que incida em ações paredistas e/ou revoltosas. O voto será a única e democrática arma para o início de uma mudança, através da eleição de representantes legítimos para a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.
Um comentário:
Por conta desta nota, recebi um comentário ofensivo que achei melhor não publicar.
Todos aqueles que me conhecem sabem que não tenho motivos para ser um pelego, pois é do conhecimento geral que venho sofrendo, desde 2007, restrições profissionais pelo fato de ter trabalhado com o ex-governador Lúcio Alcântara. Fui vítima, inclusive, de invasões à minha vida privada através de fotografias e filmagens realizadas por órgãos de inteligência oficial.
O que escrevi nesta nota retrata a minha postura em relação às associações e o meu respeito à pessoa do Cel. Werisleik. Sei que posso vir a me decepcionar, como aconteceu com os dois últimos comandantes, mas enquanto isto não acontecer o comando da corporação tem o meu total respeito e apoio.
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