Hoje recebi uma ligação de um grande amigo e um dos mais capacitados representante do oficialato de nossa Polícia Militar do Ceará, que, apesar de desempenhar uma função das mais difíceis e ingratas de nosso organograma, acredito, sinceramente, que tenha me falado como um amigo, e não para cumprir a sua obrigação funcional.
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Pelo teor da conversa que tivemos, vejo-me obrigado, mais uma vez, a esclarecer alguns pontos em dúvida. Para isso vou transcrever um comentário que estarei tornando público através do blog do jornalista Egídio Serpa.
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"Agradeço ao companheiro que fez comentários ao meu blog, mas, infelizmente, fiquei temeroso em relação aos comentários que estão sendo postados.
Novamente estão querendo nos empurrar para os mesmos erros de 1997. Greve ou qualquer tipo de ação similar é pura aberração e nunca resolverá os nossos problemas, como já foi visto anteriormente. Realmente precisamos de união, mas não com o objetivo de fazer greve, pois, se for conseguido um aumento salarial, este durará pouco tempo, enquanto os problemas serão os mesmos por muito tempo.
Apesar das pressões que venho sofrendo, como também dos conselhos mais abalizados de alguns amigos, não vou abrir mão de minhas convicções profissionais e éticas, contudo continuo defendendo que a única forma de se obter êxito na busca de melhorias profissionais é seguir a receita abaixo:
- Eleger um representante para a Assembleia Legislativa;
- Fundar uma associação unificada e com representantes capazes de elaborarem propostas e projetos viáveis tanto para os PPMM como para o Estado;
- Passarem a utilizar as capacidades intelectuais de nossos profissionais em busca de projetos de melhoria operacional e administrativa, em suma: uma modernização na atividade policial."
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Firmo um compromisso com os meus leitores:
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Seguindo rigorosamente os ditames legais, pois nunca me afastei um só minuto deles, continuarei postando nossos artigos e opiniões, sempre de maneira abalizada e com compromisso ético, pois não basta somente ficarmos conversando pelos corredores, há que se tornar público estes assuntos, pois só assim a pessoas que se considerarem atacadas ou injustiçadas poderão se defender, se explicar ou, até mesmo, atacar. Esta é a verdadeira DEMOCRACIA.
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Obrigado aos amigos que se preocupam comigo, pois como aconselhou, certa vez, o escritor e poeta francês Nicolas Boileau:
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"Fazei amigos sempre dispostos a censurar-vos!"
2 comentários:
Alguém conhece outra forma de pressionar o governo por reividicações da PMCE? Até agora Diálogos, conversa, apelos, choros, lamentos, reclamações,ponderações, NADA DISSO FUNCIONOU!!!!!!!!!!!!!!!!!
Vejamos o exemplo de Alagoas e Sergipe. Dois Estados teoricamente com recursos mais escarsos que o nosso. Salários defasados, condições precárias. Atitude: Paralização! Resultado: Aumento salarial e ALTO!!!!
Ninguem é a favor de greve,mas quem é a favor de falta de dignidade. Olha pra Polícia Civil do Ceará. Fazem greves, reclamam toda hora do governo na imprensa e o que ganham? Aumento de salários. E vá pensar em modificar a escala 24x72h deles!!!
Porque o governo não tem a cara de pau de prpor a escala do ronda pra eles? Dúvido.
Gen. Patton.
Realmente é um descaso total com os policiais antigos. Olha só essa: com a chegada do Ronda em Sobral, os integrantes do programa fazem refeições no “Flannas”, restaurante que se localiza de frente ao Arco, cartão postal da cidade. Esses restaurante se não for o melhor, está entre os três em qualidade e atendimento. Não critico as refeições serem nesse estabelecimento e, sim, aqueles policiais antigos, aqueles mesmo que trabalham em viaturas “verdinhas”, sucateadas, muitas vezes os policiais e populares tem que empurrar para que as mesmas deem partidas, na hora das refeições tem que para suas casa, pois no quartel não existem comidas para eles, inclusive o rancheiro. É isso que indigna os policiais sacrificados e humilhados, inclusive, pasmem, pela cúpula da PM, sem mencionar a figura do exmo. governador. Pouca vergonha.
Já estava esquecendo. Em Sobral são doze viaturas, distribuidas em 10 areas, uma com o fiscal e a outra de reserva para algum tipo de improviso. Já os destacamentos, se não quiserem atender as ocorrências a pé, mendigam aos prefeitos um veículo ou utilizam veículos próprios nas ocorrências. Comecem fazer as campanhas eleitorais nessas cidades sr. governador, pois o Ronda nada mais é um “palanque político”.
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