Veja em: http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/reporterdecrime/
"Presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro também vai pedir revisão de punição a coronel.
Provavelmente você já deve ter cansado do Caso do coronel que falou a verdade, mas aviso que vou continuar batendo nessa tecla até ouvir do governador do estado, Sérgio Cabral Filho, um posicionamento sobre o episódio em que o comando-geral da PM puniu com prisão de quatro dias o coronel Ronaldo Antonio de Menezes - um dos mais antigos da corporação, na ativa - que em 35 anos de serviço nunca teve uma advertência de seus superiores. É um homem íntegro, um policial com experiência inclusive no comando de unidades operacionais, que estão no front da luta contra a violência urbana. Não é possível, portanto, que se puna um comandante desses impunemente.
Este blog teve a honra de dar essa notícia em primeira mão no dia 9 de março. No dia seguinte, cedeu a vez para o site do GLOBO, que foi o primeiro a publicar que o coronel havia sido preso. Desde então foram 11 posts sobre o assunto. Doze com esse. Um total de 810 comentários de leitores. É verdade que não dá para comparar com o recorde do Caso do menino que é alvo de disputa entre o Brasil e os EUA, mas o episódio do coronel punido injustamente se espalhou pelos sites interativos da internet, por comunidades de policiais militares de vários estados. E o silêncio na PM do Rio é avassalador.Apesar disso, soube pelos deputados Marcelo Freixo e Flávio Bolsonaro - que foram os primeiros parlamentares a prestar solidariedade ao coronel - que o presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani, se comprometeu a apelar ao governador Sérgio Cabral para que reveja a punição dada ao coronel Menezes. Não sei como está a relação de Picciani com Cabral - embora sejam aliados políticos e do mesmo partido, o PMDB, mas Picciani é o chefe do Poder Legislativo do estado. E espero sinceramente que o governador se sensibilize com essa questão, mesmo que seja do ponto de vista humanitário, se outro motivo não houvesse. Mas certamente o maior deles é que a manutenção da punição, que manchou a ficha exemplar do oficial, pode significar uma triste mensagem para a tropa. A de que punições absurdas como essa representem falta de senso de justiça com policiais que, na ponta, já estão cansados de arriscar suas vidas, com salários baixos e péssimas condições de trabalho, enquanto a cúpula não está nem aí para a hora do Brasil.
Este blog teve a honra de dar essa notícia em primeira mão no dia 9 de março. No dia seguinte, cedeu a vez para o site do GLOBO, que foi o primeiro a publicar que o coronel havia sido preso. Desde então foram 11 posts sobre o assunto. Doze com esse. Um total de 810 comentários de leitores. É verdade que não dá para comparar com o recorde do Caso do menino que é alvo de disputa entre o Brasil e os EUA, mas o episódio do coronel punido injustamente se espalhou pelos sites interativos da internet, por comunidades de policiais militares de vários estados. E o silêncio na PM do Rio é avassalador.Apesar disso, soube pelos deputados Marcelo Freixo e Flávio Bolsonaro - que foram os primeiros parlamentares a prestar solidariedade ao coronel - que o presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani, se comprometeu a apelar ao governador Sérgio Cabral para que reveja a punição dada ao coronel Menezes. Não sei como está a relação de Picciani com Cabral - embora sejam aliados políticos e do mesmo partido, o PMDB, mas Picciani é o chefe do Poder Legislativo do estado. E espero sinceramente que o governador se sensibilize com essa questão, mesmo que seja do ponto de vista humanitário, se outro motivo não houvesse. Mas certamente o maior deles é que a manutenção da punição, que manchou a ficha exemplar do oficial, pode significar uma triste mensagem para a tropa. A de que punições absurdas como essa representem falta de senso de justiça com policiais que, na ponta, já estão cansados de arriscar suas vidas, com salários baixos e péssimas condições de trabalho, enquanto a cúpula não está nem aí para a hora do Brasil.
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