Aproveitarei este espaço, que apesar de ser de meu controle particular é compartilhado com todos os meus amigos (também alguns inimigos), para fazer um breve desabafo:
Muitos falam das maravilhas de ser funcionário público: estabilidade, salário garantido, aposentadoria certa, poucas tarefas profissionais, carga horária reduzida, reconhecimento profissional, etc; são só alguns dos fatores positivos apontados por estas pessoas. Tenho me convencido, nestes últimos tempos, que somente os péssimos funcionários pensam desta maneira.
Observo que aqueles companheiros que são considerados péssimos profissionais não são escalados para serviços extras, não recebem procedimentos administrativos complicados para fazerem, não são imbuídos de missões difíceis, cumprem apenas seus expedientes administrativos, e, alguns deles, ainda são agraciados com comendas e cursos como forma de “resgatar o profissional”.
Não gostaria de me prender a comentar todos estes pseudo-fatores positivos apresentados anteriormente, mas gostaria de falar sobre um em particular: o reconhecimento. Para isso faço uso de uma citação do brilhante jurista e pensador Rui Barbosa.
“A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade. O mais são desvarios da inveja, do orgulho, ou da loucura. Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real. Os apetites humanos conceberam inverter a norma universal da criação, pretendendo, não dar a cada um, na razão do que vale, mas atribuir o mesmo a todos, como se todos se equivalessem.”
Pois a citada “norma universal da criação”, da qual Rui Barbosa se referiu, na Polícia Militar do Ceará não foi só invertida, mas sim completamente ignorada.
Utilizo outra citação do “Águia de Haia” para exprimir o meu sentimento atual:
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto"
Muitos falam das maravilhas de ser funcionário público: estabilidade, salário garantido, aposentadoria certa, poucas tarefas profissionais, carga horária reduzida, reconhecimento profissional, etc; são só alguns dos fatores positivos apontados por estas pessoas. Tenho me convencido, nestes últimos tempos, que somente os péssimos funcionários pensam desta maneira.
Observo que aqueles companheiros que são considerados péssimos profissionais não são escalados para serviços extras, não recebem procedimentos administrativos complicados para fazerem, não são imbuídos de missões difíceis, cumprem apenas seus expedientes administrativos, e, alguns deles, ainda são agraciados com comendas e cursos como forma de “resgatar o profissional”.
Não gostaria de me prender a comentar todos estes pseudo-fatores positivos apresentados anteriormente, mas gostaria de falar sobre um em particular: o reconhecimento. Para isso faço uso de uma citação do brilhante jurista e pensador Rui Barbosa.
“A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade. O mais são desvarios da inveja, do orgulho, ou da loucura. Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real. Os apetites humanos conceberam inverter a norma universal da criação, pretendendo, não dar a cada um, na razão do que vale, mas atribuir o mesmo a todos, como se todos se equivalessem.”
Pois a citada “norma universal da criação”, da qual Rui Barbosa se referiu, na Polícia Militar do Ceará não foi só invertida, mas sim completamente ignorada.
Utilizo outra citação do “Águia de Haia” para exprimir o meu sentimento atual:
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto"
Apesar de ter muito a falar, acredito ser mais prudente calar-me agora. Mas digo aos amigos que é apenas um grito de um guerreiro ferido, não me deixarei abater pelas forças antagônicas... Descansarei e, em breve, retornarei com a firme convicção de que ainda conseguiremos alcançar um grau ético desejável e a situação de igualdade real para a nossa briosa Corporação.
2 comentários:
Acho difícil MAJ, a Polícia Militar mudar, é daí para a pior.
Jah que o Sr percebeu verdadeiramente como é a instituição,o "certo é o errado e o errado é o certo", pergunto para o Sr: e agora? o Sr vai ser absorvido pelo sistema? vai se amoldar ao sistema e esquecer dos seus princípios? ou vai combater o sistema e amargar o ostracismo? mande para o meu e-mail(caveira143@hotmail.com)
Ah! Se eu tivesse a solução para este dilema...caro Colares. Tu me colocas enigmas como que uma esfinge grega. Como concordo com alguns filosofos que afirmam que há uma grande distância, no comportamento humano, entre o que é dito e o que é feito, prefiro deixar para os amigos que me conhecem, assim como você, uma análise verdadeira.
Obrigado por ser o mais participativo de meus leitores.
Um grande abraço.
Postar um comentário